TENHO ANSIEDADE!
E AGORA?
Os Primeiros Passos Para Tratar a Ansiedade
Depois de diagnosticar apropriadamente (com um profissional da área da saúde mental – psicólogo ou psiquiatra) o primeiro passo é buscar ajuda.
Geralmente é indicado o tratamento medicamentoso e psicoterápico em conjunto.
Aqui reside já uma dificuldade.
É difícil assimilar de uma só vez, por isso, é natural que em um primeiro momento exista uma resistência a essa ideia, sendo comuns primeiramente reações de dúvida, seguidas de reações de negação, raiva, minimização ou identificação excessiva com o diagnóstico.
Está querendo saber qual o “Grau” da sua Ansiedade (ou até mesmo se você tem ansiedade)? Faça este Teste de Ansiedade que eu preparei para você e entenda qual o seu grau de ansiedade.
Negação
“Eu não tenho isso. O médico cometeu um erro.”
“O diagnóstico está errado. É só uma maneira de as outras pessoas explicarem o que sinto.”
Os sintomas do TB contribuem para o processo de negação. O juízo dos pacientes costuma ser suspenso durante os episódios de mania aguda, ao ponto de os indivíduos tornarem-se incapazes de reconhecer o caráter destrutivo de seu comportamento e continuar levando a vida como se não tivessem a doença.
Os 5 comportamentos mais frequentes nessa fase são:
– Buscar outras explicações para os sintomas.
– Ignorar as recomendações de tratamento.
– Buscar uma segunda opinião.
Rejeição do Diagnóstico
“Eu não sou bipolar!”
“Não é justo que eu tenha essa doença.”
“Não consigo lidar com isso agora.”
“Por que eu? O que fiz para merecer isso?”
Assim como em outras doenças crônicas, é natural que, em um primeiro momento, surje a pergunta “por que eu tenho isso?”.
Nessa hora, você pode sentir muita raiva da doença e das limitações e perdas que ela acarreta, mas esse sentimento costuma desaparecer com o tratamento eficaz da doença, conforme você começa a se sentir melhor e volta a ter mais qualidade de vida.
Os 3 comportamentos mais frequentes nessa fase são:
– Recusar-se a ouvir conselhos.
– Recusar-se a falar sobre a doença.
– Perder a calma com profissionais da área da saúde.
Reações de Dúvida
“Eu sou apenas bipolar ou ainda tenho uma identidade separada?”
“É uma doença ou sou eu?”
“Onde termina a minha pessoa e começa o transtorno?”
“Os meus períodos anteriores de alta energia, criatividade e realização não eram nada além de sinais de uma doença?”
Você começa a questionar tudo o que já viveu… o paciente pode achar, assim como seus familiares, que os seus sintomas são apenas “manifestações de seu eu medroso, inseguro, pessimista” e que a seu medo é apenas uma tendência ao pessimismo ou a reagir exageradamente a decepções.
Pode ser difícil diferenciar o transtorno dos altos e baixos normais da vida humana. Uma pessoa pode ter sido sempre negativa e medrosa, desde a infância, e acreditar que os seus episódios de ansiedade são apenas exageros desse temperamento normal que as vezes existe desde criança.
Minimizar o Diagnóstico
“Eu não sou bipolar, sou apenas uma pessoa temperamental.”
Essa reação ocorre quando a pessoa manifesta certo reconhecimento do TB, contudo sem aceitação real: o paciente acredita que tem o TB, mas continua levando a vida como se não o tivesse.
Comumente, ele fica acordado durante a noite, frequenta baladas, consome bebidas alcoólicas, fuma e, em alguns casos, usa drogas.
Identificação Excessiva com o Diagnóstico
“A minha doença sou eu e não tenho controle sobre o meus medos e sou escrava da doença.”
Nesse caso, o paciente aceita que tem a doença, mas acaba caindo no extremo oposto da negação e se vendo apenas como “a doença”.
Passa a ver todos os seus problemas, suas reações emocionais, seus pontos de vista, sua atitude e seus hábitos como parte de sua patologia.
Para uma resolução melhor de outras dúvidas da ansiedade, acesse meu artigo “Os 5 Mitos e Verdade Sobre a Ansiedade”.